segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fatos, Relatos e Retratos (de mim mesma).


Hoje foi um dia que serviu de modelo para muitos outros dias.
Me senti como uma formiguinha que estivesse andando para o lado oposto ao que o formigueiro "correto" estava andando. Quem foi que disse que eles eram os corretos? Minha própria consciência. Talvez tenha sido esse o motivo para concordar que estavam certos...
Foi modelo porque o passei em uma profunda reflexão intrínseca e por fim, me sugeriu uma mudança de conduta. Visitei diferentes tipos de vida e percebi que o "meu tipo" não é ruim, não do jeito que o qual eu julgava ser.
Tive a grande honra de conheçer uma parente distante de 92 anos e que tem a capacidade de não tirar o sorriso do rosto! Nem usar óculos ela usa, tem uma vida simplíssima, é toda serelepe e quando cheguei ela estava até passando um cafézinho!
Fiquei tão apaixonada por Dona Ruth que acho que ela ficou indagada comigo, pois a observei de tal maneira que quando ela percebia que estava eu mirando-a, ela rapidamente dirigia seus olhinhos para outro lugar.
O modo como ela leva a vida dela me causou um impacto que mais parecia uma indignação pelo meu modo de "LEVAR" a vida. Me senti culpada reclamar de coisinhas completamente irrelevantes ou sentir raiva de algo ou alguém por mero capricho.
Felizmente, acho, ou melhor, sinto, que as EUFORMIGUINHAS vão com o tempo aprender a dar meia volta e acompanhar o monte de RUTHFORMIGUINHAS e o jeitinho simples que elas tem de seguir o caminho de cada uma delas.
Mas é claro que... o que cada uma leva nas patinhas e o caminho que vão percorrer, são tão distintos quanto as espécies delas...

2 comentários:

  1. Nossa, que lindo fiquei emocionada com a sua sensibilidade! Queria conheçer mais pessoas assim. Beijo linda, arrasou!!!

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  2. Oi, Delua!
    Amei o seu blog!Continue a escrever, escreva sempre... seus escritos são flores da sua alma e perfumam deliciosamente quem os lê!

    Inebriadamente,
    marysia

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